O pizzicato ou striking é um técnica de baixo deriunda do contrabaixo acústico. No caso das músicas clássicas, o contrabaixista posiciona o dedo polegar de sua mão direita na beirada do braço e utiliza um movimento circular com seu dedo indicador para bater nas cordas. Para o Jazz, existem dois estilos de pizzicato. O baixista pode usar a mesma posição ao estilo clássico, mas bate com mais arranque nas cordas. Nesta posição, o baixista usa todos os seus dedos até a primeira articulação. O baixista usa um dedo e mantém paralelo às cordas. O outro estilo de pizzicato usado no jazz usa um ângulo mais perpendicular às cordas. Neste estilo, dois dedos são usados, mas os outros dedos são menos usados.
O pizzicato é uma das técnicas mais difíceis para o baixista tocar de maneira sincronizada com o metrônomo. Tocar o pizzicato no baixo a princípio é desafiador, mas é uma técnica que vale a pena aprender. O motivo do desafio é que o movimento alternadamente realizado pelos dedos indicador e médio — por vezes, também o anelar — exige muita resistência física: são normais situações em que, por cansaço muscular, o instrumentista atrasa o andamento no meio de uma música, por exemplo.
Alunos mais inexperientes tendem a estudar “correndo atrás” do metrônomo, o que é errado. Na verdade, a pulsação deve ser determinada com um valor que permita tocar de maneira relaxada e precisa. Também é indispensável começar o treinamento utilizando o mínimo possível de notas por batida, de modo a se obter mais precisão. Outra dica importante é saber qual dedo da mão direita deve tocar cada corda. Após a fase inicial de adaptação à prática do pizzicato com o auxilio do metrônomo, passa-se a levar em consideração outros importantes fatores para a prática do pizzicato como:
- Acentuação – Faça os exercícios em várias fórmulas de compasso, reforçando sempre o tempo forte sugerido pelo aparelho.
- Toque até chegar à exaustão - Enfatizando a cada vez uma determinada nota dos grupos transcritos nas partituras que irei repassar, visando aprimorar a fluência e a independência da interpretação.
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