quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Técnicas de Arco

Existe algumas escolas sobre arcadas, a escola francesa, alemã e americana são as mais conhecidas. Cada cultura prima e defende sua técnica, por exemplo, se você for usar a técnica alemã na França os professores franceses pedirão para corrigir a pegada para o modelo deles e assim cada um defenderá sua técnica em seus respectivos países.

Nós aqui no Brasil, temos o previlégio de poder seguir a técnica de arcada que preferimos, ou melhor, de acordo com a nacionalidade da peça podemos utilizar a técnica referente, ou seja, somos livres para escolher a técnica que quisermos alemã, francesa ou americana sem nos ser repreendidos à "técnica correta".
 
Especificidades sobre cada técnica:
 
A técnica alemã objetiva sons mais robustos, fortes e pesados. Separa-se somente o dedo indicador para promover a pronação, deixando juntos os dedos médio, anular e mindinho; essa forma de agarrar o arco permite os tipos de sons desejados da técnica específica. O movimento do punho geralmente é mais acentuado para garantir uma posição horizontal perfeita do arco.


A técnica francesa objetiva sons mais leves, pianos e fluentes. Separa-se os dedos indicador e mindinho, cada um em seu extremo, o indicador para movimento de pronação (arco ascendente) e o mindinho para movimento de supinação (arco descendente). A movimentação do punho é delicado, não exagerado em sua angulação.


A técnica americana tem bastante influência das técnicas alemã e francesa, quase sendo um misto entre as duas. Os dedos tendem a ficar todos levemente separados e a movimentação do punho segue identica a francesa, ou seja, sem exageros nos dobramentos.
 
OBS.: O dedo polegar em todas as culturas de técnicas citadas sempre deve estar apoiado na ponta da primeira falangue, nunca na chapa do dedo, respentando o curso do tendão. Assim, você Celista, não cançará tão fácil e manterá uma vida saudável dos seus dedos longa e musical.
 
Os golpes de arco mais utilizados são:
  • Détaché
  • Martelé
  • Portato
  • Spiccato
  • Sautillé
  • Ricochet
  • Staccato Martelé
  • Staccato Spiccato
  • Sataccato Volante Arcadas
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Créditos:http:// violoncelosdemaceio.blogspot.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Gran Duo Concertante

O Gran Duo Concertante foi composta pelo italiano Contrabaixista virtuoso Giovanni Bottesini (1821-1889) em 1880. Originalmente escrito para dois contrabaixos e orquestra, a peça foi estreada por Bottesini e Negri Luigi, um ex-colega do compositor. Negri foi aluno de Luigi Rossi no Conservatório de Milão, ao mesmo tempo como seu colega mais bem conhecido.

A peça é um movimento único, alastrando e geralmente dura cerca de 15 minutos se jogado até tempo, mas essa estimativa pode variar muito devido à interpretação dos artistas da música. Enquanto concertos duplos foram, em geral composta por diferentes instrumentos, Bottesini não parecem considerar a praticidade questionável de uma peça que requer dois muito talentosos baixistas dupla. Camillo Sivori, um discípulo de Niccolò Paganini, transcrita uma das partes de baixo para violino logo após sua estréia. Versão Sivori é que hoje mais comumente ouvida, apesar de sua contribuição é raramente reconhecido e até mesmo a maioria dos baixistas são inconscientes de instrumentação original da peça.

Bottesini também escreveu outro concerto para dois contrabaixos, intitulado "Gran Duo Passione Amorosa" de uma forma mais tradicional, o formato de três movimentos



sábado, 26 de novembro de 2011

a redescoberta do manuscrito

Per questa bella mano KV 612 de Mozart: a redescoberta do manuscrito de uma ária de concerto para voz,
contrabaixo obligato e orquestra e a reabilitação de uma prática de peformance “de afinação equivocada”

Resumo:

Estudo histórico sobre a ária Per questa bella mano KV 612 de Wolfgang Amadeus Mozart desde sua composição em 1791 até sua mais recente edição em 1996, passando pela redescoberta do original em 1979. Análise das práticas de notação e de peformance do contrabaixo no período clássico, com ênfase no ressurgimento da afinação em terças e quarta justa do violone vienense. Apresentação de duas obras do repertório para voz,
contrabaixo e orquestra: as primeiras edições das árias Selene, del tuo fuoco non mi parlar de Johannes Sperger e Lied an den Contrabass de Adolph Müller. Inclui a tradução para o português, dos textos poéticos originais em alemão e italiano das três peças.


Tobias Glöckler
(Tradução de Fausto Borém e Larissa Cerqueira)

A incrível arte de ser Músico de Orquestra

vasculhando os mais sites e blogs que encontro por ai, encontrei um texto muito importante para os demais sonhadores que desejam estar em uma orquestra a nivel profissional, ou não, espero que cada leitor aprecie e faça proveito das palavras de quem o postou.

fonte: http://violonsambista.wordpress.com/

    

  Amo orquestras. Amo assistir orquestras. Amo tocar em orquestras (apesar de meu lado cada vez maior de sambista, que me diverte e me encanta, me dá leveza).
Todo mundo que convive comigo nas orquestras SABE que estou SEMPRE reclamando, mas de verdade, confesso, eu AMO tocar em Orquestras. Eu queria que as condições fossem melhores, que as coisas fossem mais bem feitas, que houvesse ensaios mais exigentes, mais ensaios para cada concerto, mais respeito à grandiosa obra já escrita para orquestra, pelos maiores gênios da humanidade… por isso reclamo…
A “Orquestra Ideal”, como uma Orquestra da Philadelphia, uma Filarmônica de Berlim, uma Filarmônica de NY, está sempre soando na minha cabeça, nas minhas concepções, por isso, é óbvio que estou sempre reclamando ao tocar nas nossas queridas orquestras brasileiras, porque infelizmente, para quem já teve o privilégio nessa vida de ouvir uma dessas MEGA orquestras maravilhosas, SABE que não há a menor possibilidade de comparação, ainda, infelizmente, quem sabe um dia. Para isso trabalhamos, em busca dessa perfeição que sabemos que nunca vamos atingir: somos idealistas.
Eu tenho que confessar o que, estranhamente, parece inconfessável: eu sou musicista de orquestra mesmo. Não nasci para solista, não gosto de me impor, de mandar, nem de aparecer, e, apesar de solar ser muito divertido e um imenso desafio que nos faz crescer imensamente, é um grande sofrimento e uma grande pressão, é brutal, talvez seja meio masoquista, mais do que consigo ser, pelo menos na maior parte do tempo.
Para camerista sim! Nasci também para camerista, adoro. Pois Música de Câmara é Champagne com caviar, é para poucos, pessoas que querem tocar mesmo que isso implique ficar mais pobre, não receber, receber pouquíssimo. Não ter um enorme público. É uma arte que consegue ser ainda mais delicada, é sutil, gostoso, lindo, prazeroso, feliz e divertido… é “La creme de La creme”. É andar de 1ª. Classe, de Iate, coisa assim. Felizmente tenho tido esse privilégio com meu quarteto e meu duo (Quarteto Nobilis e duo com a pianista Olga Lazareva – maravilhosos amigos e maravilhosos artistas!).
Mas… confesso que NASCI para ser musicista de Orquestra. E digo mais: fila. E digo mais, músico de fosso, escondidinho, que faz ballet e ópera, entra e sai quase sem ser visto.
Não nasci para spalla. Me explico: tenho déficit de atenção, e o spalla, além de ter de liderar (coisa que não me deixa nada à vontade), tem que estar MUITO atento. Ele tem de dar entradas, decidir arcos interessantes, ser pessoa legal com os demais, mas ainda assim ser líder, decidir sempre, ouvir sem deixar os outros tomarem conta, ser sério, ser calmo (coisas que não sou, sou uma brincalhona ansiosa!), ser delicado, mas, principalmente, ele tem que ter uma capacidade de prever coisas, se antecipar, e MUITA atenção, coisa que confesso que realmente não tenho. Esse déficit de atenção só foi detectado por mim depois de 15 anos de carreira, ao ler um livro sobre o assunto, logo, não havia mais jeito, e, apesar de isso me atrapalhar MUITO, dá para ir levando. Por exemplo, se você for me contar um fato e no meio da frase disser: “ …eh…” e continuar a sua narração, no meio desse “ …eh…” (uma simples pausa para um respiro, ou para se lembrar de algo), eu já pensei pelo menos 3 coisas diferentes, de outros assuntos. Acredito que concentração absoluta é característica de um bom spalla. Então… sou fila mesmo.
Nasci, vou confessar o absolutamente inconfessável, nasci para ser daquelas estantes do meio. Gosto de servir, sempre prefiro virar página para meu colega, não fico muito à vontade com alguém virando para mim, com essa “superioridade hierárquica”. Eu era aquela criança que, numa disputa, pegava o último lugar, a menor quantidade de balas, o pior instrumento da bandinha, eu não nasci para essa competição ferrenha, para me engalfinhar com um monte de gente para pegar o que eu queria mais, em detrimento de deixar outro infeliz. Mas… o mundo também PRECISA desse tipo de gente. As pessoas que servem também são MUITO necessárias. A sociedade nos faz achar que só tem valor o que manda, o que faz sucesso, o líder. Mas isso não é, em absoluto, verdade.  O Mundo também tem necessidade de “formiguinhas”. Ser formiguinha é uma arte. Me explico ainda mais a seguir.
Uma vez um colega definiu um dos maiores violoncelistas de orquestra do Brasil, elogiando-o, como “formiguinha”. Ele disse: “Fulano é formiguinha, sabe, é o cara que faz o trabalho que tem que ser feito, que leva as partes pra casa e estuda tudo, tudo mesmo, até afinação, aquele que, quando ninguém está tocando aquela parte, só dando uma enrolada, fulano é o cara que está tocando tudo, todas as notas, porque alguém tem que estar tocando mesmo! Eu não tenho tempo pra ficar estudando partes”… Bem, essa pessoa, apesar de ter dito isso, é um músico maravilhoso, e desde então eu sonho e trabalho para ser essa formiguinha. Além de ser algo extremamente necessário e digno, eu acho o trabalho de formiguinha, do simples músico de orquestra, algo lindo, sutil, delicado, especial.
Considero esse trabalho como, simbolicamente, uma parábola da vida de um ser humano. Se você faz seu trabalho de formiguinha BEM feito, a SUA parte, a Orquestra melhora, o mundo melhora. É como na frase de Guimarães Rosa: A colheita é comum, mas o semear é sozinho”.
Acho a arte de se tocar em orquestra uma das mais elaboradas, complexas, difíceis e incríveis: o trabalho para se aperfeiçoar é infinito. Você precisa tocar bem, você precisa ter sua parte bem feita (só esse item é trabalho para a vida toda), ser pontual, não faltar, ser prestativo, ser bom companheiro, não pode ser mal humorado (como eu, ai, ainda tenho MUITO que evoluir), você precisa trabalhar bem em equipe (isso, acredite, pode ser extremamente difícil, dependendo da situação). Você precisa respeitar hierarquias, precisa amar o que faz para poder fazer bem feito, precisa SEMPRE dar o seu melhor.
Tem um cellista que admiro muito, que toca o tempo todo como se fosse concerto. Cheio de garra, de vontade, de entusiasmo e de capricho. Para ele, jogo é jogo, mas treino também é jogo. Entrega total. Por isso o admiro tanto. Ah, e a cada ensaio ele vem tocando melhor. Isso é ser bom músico de orquestra.
Um bom músico de orquestra, também, precisa conhecer música de orquestra, de ópera, de ballet, concertos de outros instrumentos, CONHECER mesmo, saber até as letras das óperas, se possível, pelo menos das árias famosas, e isso leva tempo, estudo e MUITOS anos de experiência. Precisa ter hábito de ouvir muita música, de muitos compositores, de muitos estilos, se possível conhecer as partituras da música toda (a parte do maestro), ter hábito de ouvir acompanhando a partitura. Conhecer. Isso poupa muitos erros nos ensaios.
Precisa respeitar hierarquias, jamais peitar os spallas, mesmo se eles forem piores tecnicamente (sim, isso muitas vezes pode acontecer). Precisa agir assim: aprender com quem sabe mais, e, também, com quem sabe menos, e fingir que sabe menos do que quem acha que sabe mais, para haver respeito e bom clima. Nunca comprar briga (eu já fiz isso umas vezes, no passado, e me arrependi pra sempre), nunca levantar a voz, e quando lidar com um colega doente mental, no mau sentido da palavra (sim, incrivelmente, isso pode acontecer), com aquele EGO maior do que o universo e a capacidade de criar encrenca com o mais calmo dos colegas, achar um jeito de não provocar esse maluco, e de pôr todos os panos quentes possíveis na possível encrenca. É claro que, às vezes, nem isso funciona.
O músico precisa, além de tudo, ser tão bom artista, a ponto de fazer idéias musicais maravilhosas, de dinâmicas e de fraseados (já que, na maior parte das vezes, os maestros não têm essas idéias, ou nem tem tempo de ficar trabalhando a música frase por frase – peraí: isso não é o que eles deviam fazer?!?! Bem, eles não fazem isso muito, então cabe a nós). Essas idéias musicais têm de ser tão lindas a ponto de levar o naipe inteiro junto, a ponto de levar o outro naipe do lado, a ponto de “infectar” de bom gosto e de graça a orquestra toda, o público todo, a música toda, a vida toda. 
Além desses “pequenos detalhes”, o músico precisa ter boa leitura (tenho trabalhado arduamente para melhorar isso em mim, pois é um dos meus grandes problemas, e acho que é o de quase todo mundo que escuta e decora logo, a pessoa para de ler, e então acaba não treinando tanto isso). Precisa tocar COM os outros. Afinar COM os colegas, timbrar com o colega do lado, com o naipe do lado, às vezes COM os DOIS naipes do lado, mais ainda com o outro naipe lá longe, que está fazendo a nota grave, ou tocando a mesma melodia que você, ou um contracanto da sua voz.  O músico de naipe, quando sola o seu naipe, tem de solar em naipe mesmo, ou seja, o som dos seus instrumentos tem de ser algo único, e não 10 cellos, ou 40 violinos, um tentando aparecer mais do que o outro.
O músico de orquestra tem de aprender a aceitar idéias alheias, tocar com arcadas, articulações, idéias, tempos, concepções, regiões de arco, gostos alheios, seja de seu chefe (spalla, maestro, etc) ou colega, ou seja, também aprender a dançar conforme a música, ainda que seja o avesso da sua idéia pessoal (e normalmente, sempre é o avesso).
Ah, e o músico de orquestra deve SEMPRE tratar seu maestro com respeito, ainda que possa internamente, discretamente ou não, odiá-lo, achá-lo incompetente, achar seu gosto medonho, tem de haver respeito, mas SEM SE DEIXAR manipular, jamais. Isso é tão complexo quanto as idéias de Einstein. É algo quase impossível. Isso é um trabalho de titãs, realmente, quase impossível. Eu, da minha parte, quase sempre estou contra os maestros, mas muitas vezes (talvez a maior parte delas) eles não têm a menor idéia disso, porque estou sempre sorrindo, apesar do meu MEGA mal humor. Em Santos eles sabiam, a orquestra era pequena, e eu era muito bocuda, hoje em dia aprendi a ser menos bocuda, mas, ainda assim, me acho muito “cheia de idéias”, e isso, para os maestros, sempre parece altamente “subversivo”. Então, tenho ficado mais quieta (só um pouco), mas… confesso que às vezes é difícil, e fico ali, resmungando, muitas vezes mais alto do que seria prudente. Na TPM principalmente.
Não é fácil ser mulher em orquestra! As mulheres de orquestra são extremamente compromissadas com seus trabalhos (a maioria, claro), mas os homens ainda passam muito mais nos concursos, talvez saibam melhor se impor, ou talvez os maestros, secretamente, ainda achem os homens mais eficientes, mais inteligentes, sei lá. Se for isso, temos mesmo que manter nossos ódios aos maestros (não aos homens, é claro).
Bem, um bom músico de orquestra ainda tem que saber solar quando precisa, tem que ter a parte solo do spalla estudada (ou do 1º. Instrumentista dos sopros), para substituí-lo em caso de problema sério e necessária troca.
Ah, e o músico tem que saber acompanhar! Quando for acompanhamento, acompanhar. Sim, parece tão simples! Mas não é. Isso implica OUVIR. Ouvir implica se achar MENOS importante do que os outros, fazer aquilo que nossas mães e avós falavam: “quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”. Tem que ser uma pessoa que ajuda, que gosta de amparar, tem que ser feita, no acompanhamento, a frase do solo, afinação e pulsação caminhando JUNTO com o solo, e não se impor jamais. Implica ser educado e deixar o outro aparecer. Aquela coisa de dar lugar para alguém passar. Implica ser gentil. Coisa rara na sociedade moderna. Sumir, embora estando ali, presente. Ser firme na pulsação e na afinação, e ainda assim deixar o outro liderar. Difícil!
Uma vez, um maluco professor da faculdade me chamou de canto e me disse: “sabe, eu assisti ao ensaio do coro, e reparei que você está sempre ligada em tudo, ouvindo todas as vozes, reparando em todas as coisas, você não devia ser musicista de orquestra! Você devia ser maestrina, ou solista…você tem bom ouvido demais para ser músico de orquestra!”… Desde então, esse professor despencou no meu conceito, foi a pessoa que mais menosprezou o músico de orquestra que encontrei na vida até hoje! E o cara é músico!!! Fiquei TÃO indignada, injuriada, até hoje me ofendo com ESSE comentário! Desde então, decidi para sempre: SOU MUSICISTA DE ORQUESTRA, que PRECISA de ter bom ouvido, para a orquestra ser boa, ora bolas!
Ah, sem falar que músico de orquestra TEM que estudar SEMPRE com afinador e com metrônomo, para aprender a ouvir, a ter humildade, são verdadeiros “pais dos burros”, e se TODOS estudassem com essas ferramentas tecnológicas maravilhosas, metade do trabalho dos maestros seria poupado.
Tudo isso, e mais milhares de minúsculas nuances fazem parte do dia a dia complexo e desafiador de um músico de orquestra. Acho minha profissão linda. Quando vejo uma orquestra fico sempre pensando quanto valem todos aqueles instrumentos juntos (não em valor financeiro, mas quanto esforço cada músico, cada família, fez para adquirir aquele instrumento, que é o melhor que cada um que está ali tocando foi capaz de comprar, a custa de MUITO sacrifício, na absoluta maior parte das vezes). Quantas horas cada um gastou com a bunda na cadeira estudando, quantos anos cada um estudou, quantas horas de abdicação daquele lindo sol lá fora, de ócio, de descanso, de sono, da saída com os amigos, do fim de semana com a família, de praia, de tanta coisa. Ofício MUITO nobre e MUITO complexo. Esses dias foi o dia do músico. Um aluno me falou, eu de verdade nem sei que dia é, mas eu tenho sim, muito orgulho de ser musicista de orquestra, porque o que seria da vida (da minha, com certeza), sem orquestas? O que seria de um filme maravilhoso, de um casamento, de um grande evento, de um musical, sem a música? O que seria de “E o vento levou” sem aquela trilha, por exemplo? E dos filmes do Spielberg?
Eu SOU musicista que CHORA em tuttis de orquestra românticos, em finais de óperas, que se emociona com a delicadeza e a complexidade dos barrocos, que é desafiada pela leveza dos clássicos, que se envolve pela garra dos modernos, que é afrontada e obrigada a aprender na marra pela dificuldade dos contemporâneos, que se arrepia inteira nos trechos ápices das músicas, que tenta fazer o melhor pelo benefício de um solista, que é iluminada pelo brilho dos outros.
Quando vi pela primeira vez uma orquestra, quando criança, foi amor à primeira vista. Aquela sensação de predestinação, de atração para o abismo. Eu SOUBE que era isso que eu ia querer fazer para sempre. E SOUBE que teria que abrir mão de MUITA coisa para isso. E chorei de emoção.

Auguste Joseph Franchomme e os12 Estudos para Cello

  Nascido em Lille , Franchomme estudou no conservatório local, com M. Mas Baumann e Pierre, antes de continuar sua educação com Jean-Henri Levasseur e Louis-Pierre Norblin no Conservatório de Paris , onde ganhou seu primeiro prêmio somente após um ano.
Ele começou sua carreira tocando com várias orquestras e foi nomeado solo de violoncelo na Sainte-Chapelle em 1828. Juntamente com o violinista Jean-Delphin Alard , professor de Pablo de Sarasate , eo pianista Charles Hallé , criador da Hallé Orquestra Sinfônica, ele foi um dos fundadores e membro do Quarteto Alard . O Quarteto era raro para um ensemble de câmara de seu tempo, pois consistia em músicos profissionais. Franchomme também pertencia às fileiras fundação da Société des Concerts du Conservatoire .
  Franchomme forjou amizades próximas com Felix Mendelssohn , quando este visitou Paris em 1831, e com Frédéric Chopin . Em 1833, Chopin e Franchomme colaboraram para escrever um concertant Duo Grande para o piano e violoncelo, com base em temas de Giacomo Meyerbeer 's ópera Robert le diable . Franchomme também reescreveu as peças para violoncelo de Chopin Polonaise Brillante, Op. 3, e foi o homenageado de Chopin Sonata para violoncelo, op. 65 . Franchomme também foi o homenageado da sonata para violoncelo de Charles-Valentin Alkan
Com exceção de uma viagem à Inglaterra em 1856, Franchomme dificilmente deixou Paris, onde se tornou uma figura central da vida musical da cidade. Em 1843, ele adquiriu o Duport Stradivarius do filho de Jean-Louis Duport para a soma então recorde de 22 mil francos franceses . Ele também possuía a Munck De Stradivarius de 1730. Franchomme conseguiu Norblin como o professor titular de violoncelo no Conservatório de Paris em 1846, e sua classe incluída Jules Delsart (que sucedeu seu mestre), Louis Hegyesi , e Ernest Gillet.
  Franchomme foi o mais célebre violoncelista do seu tempo e contribuiu para o refinamento da curvando técnica elegante, doce, e leve-o que distingue a escola francesa desenvolvidos por Jean-Pierre e Jean-Louis Duport . Sua mão esquerda era famoso por seus poderes hábil, preciso, e expressivos da execução.
Como compositor, publicou algumas obras Franchomme 55 para violoncelo, incluindo os Doze Caprichos , Op. Cit. 7, e os Doze Études , com cello segunda opcional, op. 35; um concerto para violoncelo , op. 33, bem como inúmeras outras peças, com piano, orquestra, ou acompanhamento de câmara

Fonte do texto:http://wikipedia.org.com

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Biografia Gary Karr

Desde sua estréia com Leonard Bernstein ea Filarmônica de Nova York em 1962, Karr se apresentou como solista em seis continentes, com orquestras, incluindo a Orquestra Sinfónica de Chicago, Orquestra Filarmónica de Londres, Hong Kong Philharmonic, Sinfônica de Montreal, Simon Bolivar Orchestra (Caracas, Venezuela), Jerusalem Symphony, Filarmónica de Oslo, Orquestra de Câmara de Zurique, e com as principais orquestras da Austrália.
Na TV a cabo italiano, três considerandos Karr contrabaixo alcançado 20 milhões de amantes da música clássica. Os CDs numerosos que Gary Karr foi gravado e lançado no Japão são "topo das paradas de gravação" favoritos no Extremo Oriente. A BBC tem apresentado dois filmes de vídeo de Karr, um uma iluminação de sua vida e música (Bass surpreendente) e um de uma série para crianças. Em sua terceira gravação com a London Symphony Orchestra, Karr realizado o Concerto para baixo por John Downey. CBS Sunday Morning celebrada carreira de Gary Karr e da Universidade de Wisconsin lançou um vídeo demonstrando a sua abordagem de ensino para contrabaixo (bassically Karr), além de um concerto de vídeo especial para crianças (Karrtunes).
Uma das mais orgulhosas conquistas Karr é a Medalha de Bronze que recebeu da Fundação Rosa Ponselle que o reconhece como um músico excepcional lírico. Gary é o detentor orgulhoso de 1997 Artist / Teacher of the Year Award da Associação de Professores de Cordas Americano do (ASTA). Ele também detém o Distinguished Achievement Award (1995) da Sociedade Internacional de Baixistas (ISB). Gary Karr participou do Concert Rainforest Bi-anual no Carnegie Hall com o colega-baixista Sting, Stevie Wonder e outros em 1997. Em 1999, um novo livro escrito por Claude Kenneson, intitulado Prodígios musicais - Journeys Perilous, Lives Notável foi lançado pela Amadeus Press, que inclui uma passagem que descreve o amor affair Karr início com o contrabaixo.
Em junho de 2001, Gary Karr jogou seu concerto de despedida do público, como parte da Sociedade Internacional de Baixistas Convenção de 2001, em Indianápolis. Um grande público, que incluiu 800 baixistas 20-7 diferentes países participaram neste evento. No final deste considerando com seu pianista, Harmon Lewis, Karr foi dado o prêmio Distinguished Professor do ISB. Ele também foi presenteado com um dom muito especial de mais de 200 de seus colegas e fãs ... uma rosa recém-desenvolvido nomeado em sua honra para comemorar seus quarenta anos no palco internacional de concertos

Planejamento de arco na prática orquestral: considerações e aplicações



Sumário:

Esse trabalho aborda aspectos do uso do arco na execução dos instrumentos de cordas friccionadas no
repertório orquestral tradicional. Partindo da análise de aspectos básicos relacionados ao movimento
do arco e seu contato com o instrumento, mostraremos a importância do assunto para os regentes de
orquestra, principalmente aqueles que lidam com orquestras juvenis, e como o conjunto desses fatores
influenciam no resultado final, qual seja, a performance musical. O texto se fundamenta em conceitos
de uso do arco propostos por Dourado (1998) e Salles (1999). O objetivo foi discutir o uso do arco e
sugerir opções de arcadas considerando direção, distribuição, velocidade, ponto de contato, peso e
golpes de arco em trechos selecionados do repertório.

Hakan Ehren

01.Eduard Tubin - Concerto for double-bass & orchestra
02.Eduard Tubin - Valse Triste for orchestra
03.Eduard Tubin - Ballade for violin & orchestra
04.Eduard Tubin - Concerto for violin & orchestra No.2, I.Andante
05.Eduard Tubin - Concerto for violin & orchestra No.2, II.Allegro Marciale, Vivace
06.Eduard Tubin - Concerto for violin & orchestra No.2, III.Adagio, Quasi Recitativo. Allegro Non Troppo
07.Eduard Tubin - Estonian Dance Suite for orchestra, I.Ristpulkade Tants
08.Eduard Tubin - Estonian Dance Suite for orchestra, II.Pikk Ingliska
09.Eduard Tubin - Estonian Dance Suite for orchestra, III.Setu Tants

sábado, 19 de novembro de 2011

Sonatas de Beethoven para violoncelo e piano

Beethoven foi o primeiro compositor de grandes sonatas para violoncelo, e ele permaneceu na verdade o único, até Brahms escreveu dois no final do século passado, e depois em nosso próprio tempo Martinu escreveu três. Além de um indivíduo trabalha poucos por outros compositores (Grieg, Rachmaninov, Shostakovich, Barber e Britten), que resume todo o repertório para essa combinação particular. É um meio difícil, porque as notas baixas do violoncelo tendem a ficar coberto pelo baixo do piano, eo equilíbrio entre os dois instrumentos é sempre precária. - David Hurwitz
     
A sonata para violoncelo e piano é abordado antes da sonata para violino e é, então, continuou após o encerramento do ciclo de sonatas para violino. Beethoven escreveu cinco sonatas para violoncelo e piano:




 Sonata em Fá não principais. 1, op. 5
Sonata em Sol menor não. 2, op. 5
Sonata em Lá não principais. 3, op. 69
Sonata em C não principais. 4, op. 102
Sonata em D nenhuma grande. 5, op. 102

Assim, no início de 1796 ele compõe as Sonatas para violoncelo e piano, op. 5, em Berlim, que têm uma sucessão distinta como tal: o primeiro movimento é lento, seguido de dois movimentos mais rápidos, em que o violoncelo é tratado como um instrumento de igualdade com o piano.
     
Sonata em Lá maior no.3, op. 69, dedicado ao barão Gleichenstein e composta em 1808, é o mais popular e, ao mesmo tempo, a sonata para violoncelo mais amado do trabalho do compositor. Isso é explicável através da diversidade do material temático eo caráter de improvisação dos temas. A sonata foi realizada pela primeira vez em 1812 por Czerny e Linke e mais tarde foi apresentado no concerto realizado em 1927 na Ópera de Paris por Alfred Cortot e Pablo Casals.
     
As sonatas para violoncelo e piano, op. 102 composta em 1815, realizar a transição para a grande quartetos de cordas, trazendo grandes mudanças no campo da estrutura, mesmo que aparentemente ele só parece um retorno ao barroco. Através do título dado por Beethoven para a Sonata em C maior op. 102, não. 1, Freie Sonate (Sonata da livre) ele declara a liberdade de expressão em um sentido profundamente romântico.

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Klaus Stoll

01.Giovanni Pergolesi - Sinfonia for Cello & Continuo in F major, I.Comodo, II.Allegro, III.Adagio, IV.Presto
02.Willem de Fesch - Sonata in G minor op.8, no.5, Largo - Fuga
03.Willem de Fesch - Sonata in G minor op.8, no.5, Menuettos I&II
04.Luigi Boccherini - Sonata in A major, Adagio
05.Luigi Boccherini - Sonata in A major, Allegro
06.Johann Rudolf Zumsteeg - Sonata, Allegro
07.Johann Rudolf Zumsteeg - Sonata, Adagio
08.François Francoeur - Sonata in E major, Adagio Cantabile
09.François Francoeur - Sonata in E major, Tempo Di Gavotta
10.François Francoeur - Sonata in E major, Largo Cantabile
11.François Francoeur - Sonata in E major, Allegro


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A importância dos alongamentos

Por Patrícia Bressan Gennari.

 
 
O que é o alongamento?
Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade, que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade.
Segundo Bruna Joaquim Carneiro, professora de educação física e nutricionista, o alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões.
Essencial para o aquecimento e relaxamento dos músculos, deve ser uma atividade incorporada ao exercício físico, mas também pode ser praticado sozinho.
Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos, independentemente da idade e da flexibilidade, segundo Bruna Caneiro mesmo quem apresenta algum problema específico, como LER ou hérnia de disco também pode fazer alongamentos, mas com menos intensidade. Não é preciso grande condição física ou habilidades atléticas.
Os alongamentos podem ser feitos sempre que se sentir vontade, uma vez que relaxam o corpo e a mente.
Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
-reduzem as tensões musculares;
-relaxam o corpo;
-proporcionam maior consciência corporal;
-deixam os movimentos mais soltos e leves;
-previnem lesões;
-preparam o corpo para atividades físicas;
- Ativam a circulação.
No caso de estudantes eles podem ser feitos até no intervalo das aulas, o alongamento ajuda na respiração, facilitando a circulação sanguínea o que aumenta o raciocínio.
Como deve ser feito?
A respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e profunda.
Deve-se respeitar os seus limites. Forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões. Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai ganhar flexibilidade.
Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Aprenda a introduzi-lo em sua rotina. É possível alongar enquanto se faz outras coisas como ler ou ver TV.
Os alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos.
Por que fazer alongamentos?
Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade.
 Nos dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas em ossos e músculos. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto entre sedentários, como entre atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado a uma musculatura abdominal fraca.
Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.
Quando alongar?
É importante alongar adequadamente a musculatura antes e também depois de uma atividade física. Isso prepara os músculos para as exigências que virão a seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. Pela sua facilidade de execução, a maioria dos alongamentos pode também ser feitos, praticamente, a qualquer hora. Ao despertar pela manhã, no trabalho, durante viagens prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar. Sempre que for identificada alguma tensão muscular, prontamente algum tipo de alongamento pode ser empregado para trazer bem estar.
Como alongar?
Antes de tudo, é importante aprender a forma correta de executar os alongamentos, para aumentar os resultados e evitar lesões. Inicie o alongamento até sentir uma certa tensão no músculo e então relaxe um pouco, sustentando de 30 á 40 segundos, voltando novamente à posição inicial de relaxamento. Os movimentos devem ser sempre lentos e suaves.
            O mesmo alongamento pode ser repetido, buscando alongar mais o músculo evitando sentir dor. Para aumentar o resultado, após cada alongamento, o músculo pode ser contraído por alguns segundos, voltando a ser alongado novamente. Bruna Carneiro ressalta que o ideal é combinar a prática do alongamento a uma atividade aeróbica, como, por exemplo, a caminhada.
 
 
Fontes consultadas:

Biografia - Catalin Rotaru

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  Mr. Rotaru está na demanda como um performer e clínico em todo o mundo. Ele é uma licenciatura da Universidade Nacional de Música de Bucareste, Roménia e tem um mestrado em performance musical pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. Anteriormente, ele foi Professor Associado de Contrabaixo e Estudos de Jazz da Universidade de Wisconsin-Stevens Point, lecionou na Universidade Millikin, e na Universidade de Illinois. Ele já se apresentou tanto solo de contrabaixo clássico e jazz em toda a Europa, os Estados Unidos, América do Sul e Japão. Ele serviu como diretor associado de graves na National Romanian Radio Orchestra, bass principal no Philharmonic Orchestra Sibiu, Virtuosi Chamber Orchestra de Bucarest, Danville Symphony Orchestra, Champaign-Urbana Symphony Orchestra, diretor associado e baixo principal na Sinfonia Da Camera, e baixo principais da Orquestra Sinfônica Européia.   Mr. Rotaru colabora frequentemente com a Orquestra Sinfónica de Phoenix Arizona e Opera e executa extensivamente como solista em recitais ou com orquestras sinfônicas por todo os Estados Unidos e no exterior, dando inúmeras clínicas e master classes. Ele recebeu o segundo prêmio da Sociedade Internacional de Baixistas 1997 Competição Divisão de Solo e Prêmio Especial do Júri para o melhor desempenho da peça necessária em que a concorrência. Ele foi o vencedor do Centro Krannert para a Performing Arts Award Considerando Debut em 1997, e recebeu o Capítulo Illinois Central da Sociedade Nacional de Artes e Letras Award em 1996. Mr. Rotaru completou recentemente gravando seu CD solo de estréia, intitulado Bass * ic Cello Notes lançado pelo selo Cúpula. Para o último diversos anos, Professor Rotaru foi um artista solo frequentes no Internacional "Virtuosi" Festival de Música de Câmara de Pernambuco no Brasil. Mr. Rotaru executa em um contrabaixo feito na Itália por Luciano Golia e um arco feito por Marco Pasquino.
  Catalin Rotaru, contrabaixo, entrou para a Escola de Música da Universidade do Arizona, em 2005.

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